A Saga do Tigre #1
Editora: Arqueiro
Páginas: 334
Kelsey Hayes perdeu os pais
recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada
por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco.
Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada
por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a
jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren
Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300
anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse
feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma
perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais
e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se
apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem. (Fonte: Skoob).
Kelsey Hayes, como a sinopse diz,
perdeu os pais recentemente. Ela mora com uma família adotiva, da qual gosta
muito, e deve trabalhar para juntar seu próprio dinheiro e não depender dessas
pessoas bondosas. Ela acaba conseguindo um emprego em um circo que ficará na
cidade por duas semanas, onde ela trabalhará como uma “faz tudo” – sort of.
Quando Kelsey assiste ao
espetáculo pela primeira vez, logo fica encantada pela atração principal, um
tigre branco chamado Ren. A garota deverá ajudar o domador a dar comida ao
tigre, limpar sua gaiola e outras coisas rotineiras. E nesse contato diário,
Kelsey acaba ficando mais próxima de Ren. Por um motivo desconhecido, parece
que eles possuem uma conexão, e ele a deixa fazer carinho em seu pelo, parece ouvi-la
quando ela lê Shakespeare para ele... Coisas que um tigre normal não faria.
Quando suas duas semanas no circo
estão chegando ao fim, um desconhecido chega ao lugar, querendo comprar Ren – e
fazendo uma oferta bem generosa. Esse desconhecido é o Sr. Kadam, que levará o
tigre para a Índia, seu lugar de origem, e acaba pedindo à Kelsey que vá com
ele, para ajudá-lo na adaptação. Quando eles chegam à Índia, o que acontece é
um pouco diferente do que o esperado: Kelsey é deixada sozinha com Ren, apenas
com uma mochila com suprimentos e ferramentas necessárias, descobre que seu
tigre é na verdade um príncipe amaldiçoado há mais de trezentos anos, e que
deve ajudá-lo em uma perigosa jornada para recuperar a sua humanidade, pois ela
é a única que pode fazê-lo.
And that’s it, hahaha. “A Maldição do
Tigre” é o primeiro volume da série A
Saga do Tigre, que é lançada no Brasil pela editora Arqueiro. Eu o comprei
no ano passado, graças ao lançamento do segundo volume no Brasil, mas acabei
lendo só neste mês. Não sei se me arrependo, pois a estória é ótima e eu
gostaria de ter lido antes, ou se fico feliz, porque agora eu tenho os volumes
seguintes e não ficarei “órfã” da série, haha.
O ponto forte desse livro, pra
mim, é a sua singularidade. Não em relação ao tigre, à garota e à maldição –
apesar de isso também ser diferente –, mas sim quanto ao lugar onde tudo
acontece. É difícil vermos um livro que se passa na Índia, com a mitologia e as
histórias desse lugar. Foi isso que me conquistou, a princípio, no livro.
Outra coisa que me fez gostar de “A
Maldição do Tigre”, mas isso depois de já ter lido um bom pedaço, foi a Kelsey.
Adorei o modo como a Colleen desenvolveu essa personagem, com sua personalidade
forte, mas ao mesmo tempo sem saber muito bem quem é após a morte dos pais. E
Ren também me agradou bastante. Tanto como tigre quanto como homem, ele mexe
com o coração de Kelsey e não esconde que adora isso. A relação dos dois no
livro é muito bonita.
Eu pretendo ler os próximos
volumes da série no mês que vem, e estou bem curiosa para saber o que vai
acontecer. Sempre vi muitas pessoas fazendo comentários positivos sobre o
livro, e agora posso dizer que sou uma dessas pessoas também. Eu recomendo “A
Maldição do Tigre”, porque ele tem um conteúdo muito bom, a escrita da Colleen –
e sua narrativa – também é ótima, e você provavelmente se apaixonará pela
história – trágica – desse príncipe indiano.