segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Resenha: The Magician’s Nephew (O Sobrinho do Mago), por C.S. Lewis

The Magician’s Nephew, por C.S. Lewis
As Crônicas de Nárnia #1
Editora: Harper Trophy
Páginas: 202
A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais. (Fonte: Skoob).

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Quero começar dizendo que o título do post está em inglês porque, apesar de ter lido este livro pela primeira vez no volume único de As Crônicas de Nárnia, reli ele depois, em inglês – e é essa edição que tem duzentas e duas páginas.

O Sobrinho do Mago não foi, na verdade, o primeiro livro da série a ser escrito. O primeiro volume d’As Crônicas de Nárnia é O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, que quase todos conhecem. Mas é muito melhor ler a série em ordem cronológica, assim tudo fica bem explicado desde o começo.

Portanto vamos ao início da estória, antes mesmo de Nárnia ser criada... Nossas personagens principais são Polly e Digory. Eles são vizinhos e descobrem que suas casas estão interligadas. Como toda criança, ambos são muito curiosos, e em uma de suas aventuras pelas casas, acabam entrando no laboratório do tio André, um lugar que vive sempre fechado.

O tio André é um cientista meio maluco, e ao entrar em seu laboratório, Polly e Digory encontram alguns anéis. Eles são diferentes: um é amarelo e, o outro, verde (um te leva e o outro te trás de cada mundo). Por um acidente, eles acabam tocando nos anéis e são transportados a um estilo de bosque, que na verdade é um portal para vários mundos. No primeiro mundo em que eles embarcam, conhecem a Feiticeira Branca, muito importante na estória seguinte. Ela é uma rainha má que acaba seguindo os garotos até Nárnia.


Falando em Nárnia... É lá que toda a magia acontece. Eles conhecem Aslam que, com um rugido, faz as flores crescerem, os animais cantarem, os seres míticos aparecerem e, enfim, um mundo novo ser criado. A Feiticeira Branca desaparece, mas Polly e Digory acabam voltando para casa, agora com um fruto de Nárnia, que Digory planta no jardim de sua casa – e, posteriormente, esse fruto se torna uma árvore e, dela, é feito certo guarda-roupa.

Quem assistiu O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa certamente ficou em dúvida quanto a muitas coisas. De onde veio o guarda-roupa? O que é essa tal de Nárnia? Bom, tudo é explicado em O Sobrinho do Mago. Por isso que essa é uma leitura obrigatória para todos que gostaram muito do primeiro filme da franquia.

O bom de ler este livro quando você já conhece a estória é que tudo faz sentido. Quando Polly e Digory entram no primeiro mundo, e a feiticeira aparece, o leitor logo já “junta os pontos” e percebe que ela é a Feiticeira Branca. E ver Nárnia nascer? É impagável! Com certeza O Sobrinho do Mago daria um filme esplêndido, com efeitos iguais aos de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa.

Eu reli este livro faz um tempo (há quase dois anos, pra falar a verdade), então talvez eu tenha deixado algo de fora. Mas enfim, o resumo é esse. Eu gosto bastante de As Crônicas de Nárnia e, apesar de este não ser meu livro favorito da série, é muito legal saber como tudo começou.

Essa resenha foi feita para o Desafio: As Crônicas de Nárnia dos blogs Babi Lorentz e Juh Claro. Adorei o desafio, meninas! (;



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