segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Resenha: The Lion, the Witch and the Wardrobe, por C.S. Lewis

The Lion, the Witch and the Wardrobe, por C.S. Lewis
As Crônicas de Nárnia #2
Editora: Harper Trophy
Páginas: 189
"Dizem que Aslam está a caminho. Talvez já tenha chegado", sussurrou o Castor. Edmundo experimentou uma misteriosa sensação de horror. Pedro sentiu-se valente e vigoroso. Para Suzana, foi como se uma música deliciosa tivesse enchido o ar. E Lúcia teve aquele mesmo sentimento que nos desperta a chegada do verão. Assim, no coração da terra encantada de Nárnia, as crianças lançaram-se na mais excitante e mágica aventura que alguém já escreveu. (Fonte: Skoob).

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Acho que esse é o volume da série As Crônicas de Nárnia mais difícil de resenhar, pois é o que todos mais conhecem, já que a adaptação cinematográfica fez muito sucesso. Mas vou fazer o meu melhor, sem me estender muito (já que vocês provavelmente já conhecem a estória).

No segundo volume d’As Crônicas de Nárnia, o leitor é introduzido aos quatro irmãos Pevensie: Lucy, Edmund, Susan e Peter. Eles vão passar um tempo na casa de um senhor idoso e, em uma das “incursões” pela casa, acabam encontrando um quarto praticamente vazio. Nele há somente um guarda-roupa. Como os irmãos precisam se esconder, eles acabam entrando no guarda-roupa, e dali vão parar em um bosque – em Nárnia!


Óbvio que nenhuma das crianças entende nada, mas logo um Sátiro (essa informação é correta? Pode ser outra criatura, não lembro mais) os abriga e explica que mundo é aquele, e que eles devem se esconder, pois a Feiticeira Branca não gosta de filhos de Adão e Eva (profecia envolvida, haha). Depois que os irmãos ficam a par dos acontecimentos, descobrem que tem uma importância muito grande na história daquele mundo, e precisam ajudar os animais falantes e outros narnianos – mas Edmundo acaba se desvirtuando, e só cria mais confusões para seus irmãos.


Por mais que seja o mais conhecido, esse não é o meu volume favorito d’As Crônicas de Nárnia. Mas querendo ou não, é mágico ser (re) apresentado (já que esse foi o primeiro volume da série a ser escrito) a esse mundo fantástico e paralelo, onde o tempo passa diferente, animais falam e um leão gigante é considerado Deus.

É muito clara a intenção do C.S. Lewis de deixar no subconsciente das crianças (público alvo da série, claro) a fé que os narnianos têm em Aslan – a mesma que os cristãos têm em Deus. Mas deixando as questões religiosas de lado, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa consegue ser um livro ótimo, que entretém o leitor com facilidade, e ainda faz nossa imaginação voar soltinha, soltinha, só sonhando em morar em um lugar mágico como Nárnia.

PS: Eu queria ressaltar aqui (já que eu não comentei sobre isso na resenha de O Sobrinho do Mago) que há uma dificuldade considerável em ler os livros da série As Crônicas de Nárnia em inglês – pelo menos a meu ver. Algumas palavras são um pouco antigas, e como o C.S. Lewis narra de um jeito mais “fantasioso” – como um bom contador de estórias – às vezes ele usa umas palavras que talvez as crianças britânicas entendam, mas que eu não conhecia. Não é por ser um livro infantil que a leitura dele é fácil. Só quis compartilhar isso com vocês, pra saber se quem leu a série em inglês concorda ou discorda comigo. (:


Essa resenha foi feita para o Desafio: As Crônicas de Nárnia dos blogs BabiLorentz.com e Juh Claro.




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