Clube das Mulheres Contra o Crime #3
Editora: Arqueiro
Páginas: 208
Um assassino fora de controle: Quando um homem abre fogo
contra uma balsa lotada no porto de São Francisco, a tenente Lindsay Boxer é
imediatamente convocada. Ao chegar ao local, ela se depara com um cenário
assustador: três pessoas estão mortas e sua amiga Claire Washburn encontra-se
gravemente ferida. A tenente promete a si mesma que vai colocar o criminoso
atrás das grades. O sequestro de uma criança: Trabalhando com o inspetor
Richard Conklin, Lindsay consegue prender o assassino. Assim que o julgamento começa,
outro caso desperta a atenção da polícia. Madison Tyler, de cinco anos, filha
de um conhecido jornalista, desaparece perto de casa. Não há tempo a perder:
Enquanto Yuki Castellano tenta condenar o atirador da balsa à pena máxima,
Lindsay tem que deter o sequestrador. Outras crianças foram raptadas, mas não
houve pedido de resgate. Numa corrida contra o relógio, a tenente sabe que
precisa encontrar os pequenos reféns antes que seja tarde.
“6º Alvo” é o sexto livro da série Clube das Mulheres Contra o Crime, lançado no Brasil pela editora
Arqueiro. Logo que eu o recebi para resenha, fiquei louca para ler
imediatamente, mas tive que esperar. Mas quando eu peguei o livro e decidi ler,
não parei até que terminasse. E a leitura valeu a pena, como sempre.
Lindsay é chamada no seu dia de folga a uma cena de crime em
uma balsa. Chegando lá, ela descobre que um cara, aparentemente louco, atirou
em cinco pessoas, ferindo gravemente quatro, e depois fugiu com a arma do
crime. E além de o fato frustrante de que a polícia não tem nada até o momento,
além de uma descrição mais ou menos, a tenente acaba tendo que lidar com outro
problema muito maior: Claire Washburn, sua amiga, foi uma das feridas, e pode
morrer a qualquer momento.
Ao mesmo tempo, uma criança é sequestrada junto à sua babá;
a menininha, que tem menos de dez anos, é filha do dono do jornal Chronicle, o chefe de outra amiga de
Lindsay. A polícia começa a investigar o sequestro, que é caracterizado pelos
bandidos não pedirem recompensa. Sabendo as implicações que isso sugere,
Lindsay e Cocklin, seu parceiro, devem correr contra o tempo, a fim de achar
Madison, a menina sequestrada, viva e bem.
E por último, Lindsay ainda tem que enfrentar mortes e mais
mortes completamente estranhas no prédio em que Cindy, sua amiga jornalista,
mora. Com medo de que algo possa acontecer com sua amiga, e sem saber direito
quem está matando aquelas pessoas e porque, a tenente só quer punir de uma vez
por todas estes bandidos, e ajeitar a sua vida pessoal, que anda mais bagunçada
do que qualquer outra coisa.
Eu confesso que não sei muito bem – ainda – o que falar ou
não sobre a estória. Apaguei várias palavras, achando que seriam spoilers, e
ainda não me sinto completamente satisfeita, porque parece que eu contei pouco
sobre o que acontece. É esse o efeito de “6º Alvo” – assim como “4 de Julho” e “5º
Cavaleiro” – produzem em mim: não saber como explicar o livro.
Devo dizer que não achei este livro tão bom quanto o
anterior. Talvez por minhas expectativas estarem mais altas, acho que “6º Alvo”
foi mais do mesmo. É claro que foi emocionante, e os conflitos amorosos que o
James e a Maxine inseriram na estória deram um “tchan” no livro. Outra coisa
diferente dos dois volumes anteriores: desde o começo eu já sabia quem tinha
sequestrado as crianças (não foi só a Madison); achei isso ruim, porque é
justamente pelo leitor não saber quem cometeu o crime que a estória se torna
mais legal. E quanto ao título (sempre tem um porque, afinal), eu ainda estou
em dúvida de acho uma informação genial, legal ou desnecessária para a estória.
Sério, estou em dúdiva.
Mas eu falando tudo isso, até parece que o livro é ruim. Não
é o caso. Como eu falei, há algumas reviravoltas na vida da Lindsay, e gostei
de terem acrescentado isso a estória. Gostei também do julgamento do atirador
da balsa, porque essa foi a tensão do livro: não saber se ele seria condenado
ou não. A capa é linda, outro ponto positivo – e tem a ver com a estória,
também. E algo que eu gosto nos livros do James Patterson, e que não mudou
neste, é a capacidade que ele tem de te trazer para a estória e não te soltar até
que você termine a leitura.
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