Título Original: Sleepless in Seattle
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Direção: Nora Ephron
Duração: 105 minutos
Viúvo há um ano e meio,
Sam Baldwin (Tom Hanks) não consegue esconder de seu pequeno filho Jonah (Ross
Malinger) a tristeza pela qual está passando. Preocupado, Jonah participa de um
programa de rádio chamado “Sleepless in Seattle”, por telefone, dizendo que
gostaria de arrumar uma namorada para o pai. Muito longe dali está Annie Reed
(Meg Ryan) que, viajando de carro, ouve o desabafo de Sam e acaba se
apaixonando por ele.
“Sintonia de Amor” conta a história de Sam, um cara que
perdeu sua esposa há cerca de um ano e meio e ainda não superou o acontecido.
Ele morava em Chicago com seu filho, Jonah, mas acabou mudando-se para Seattle
na tentativa de superar a morte da amada. Um dia seu filho, preocupado com o
pai, liga para um programa de rádio e diz que o seu desejo de Natal é que seu
pai arranje uma nova esposa.
Comovidas com o pedido do menino e, depois, com o depoimento
de Sam para o programa, várias mulheres de todo EUA mandam cartas para eles,
descrevendo-se e pedindo uma chance. Nenhuma, até então, tinha chamado a
atenção do pequeno Jonah, que lia todas as cartas – ao contrário de seu pai.
Mas é quando Annie, de Baltimore, em Chicago – coincidentemente, onde os dois
moravam antes – manda a sua carta que Jonah sente que achou a pessoa certa para
ser a sua madrasta. Ele só deve convencer seu pai a encontrá-la no topo do
Empire State, em Nova York (simplesmente do outro lado do país) no dia dos
namorados.
Eu comprei o DVD de “Sintonia de Amor” porque ele estava em
uma lista de 62 Filmes Românticos em
algum site por aí. Achei a sinopse interessante e decidi assistir. O problema é
que, eu creio, coloquei muita expectativa em cima de uma comédia romântica – sem
querer ser pejorativa, mas provavelmente já sendo. É comum, nesse gênero, o uso
de clichês e toda aquela coisa de amor à primeira vista (ou, nesse caso, à
primeira ouvida), porém às vezes isso não me convence, e foi o que aconteceu
com esse filme.
Annie está para se casar com Walter, mas quando ouve sua mãe
falando sobre como conheceu seu pai, percebe que não sente por seu noivo aquele
amor arrebatador que sua mãe descreveu. Quando ouve Sam falando sobre sua
falecida mulher, aí mesmo é que ela percebe que casar-se com Walter não é a
coisa certa a fazer. O que ela faz, então? Apaixona-se por um homem que ela
nunca viu na vida, e que mora simplesmente do outro lado do país. A partir
disso, ela faz o que pode para encontrar-se com ele e sentir se a química realmente
rola entre os dois. Isso tudo não me convenceu muito.
O que eu gostei muito no filme foi a interpretação do ator
Ross Malinger, no papel do pequeno Jonah. O menino é uma fofura e não deixa a
desejar em sua atuação. Tom Hanks há onze anos: não mudou nada! É incrível. E
eu não conhecia a atriz Meg Ryan, que interpretou a Annie, mas achei-a muito
linda também (e vi que já fez outras comédias românticas, também). Mas quem
levou o filme adiante foi realmente o Ross.
Portanto, posso dizer que o que eu não gostei foi, na
verdade, o modo como a história foi conduzida. Talvez a Annie pudesse ter
conhecido o Sam um pouco melhor antes de se apaixonar loucamente por ele. Mas
gostei das personagens e do filme em si. Eu só não deveria ter tido tanta
expectativa com uma comédia romântica, só isso.
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