sábado, 15 de março de 2014

Sessão Pipoca #36 – Sintonia de Amor

Sintonia de Amor (1993)
Título Original: Sleepless in Seattle
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Direção: Nora Ephron
Duração: 105 minutos
Viúvo há um ano e meio, Sam Baldwin (Tom Hanks) não consegue esconder de seu pequeno filho Jonah (Ross Malinger) a tristeza pela qual está passando. Preocupado, Jonah participa de um programa de rádio chamado “Sleepless in Seattle”, por telefone, dizendo que gostaria de arrumar uma namorada para o pai. Muito longe dali está Annie Reed (Meg Ryan) que, viajando de carro, ouve o desabafo de Sam e acaba se apaixonando por ele.


“Sintonia de Amor” conta a história de Sam, um cara que perdeu sua esposa há cerca de um ano e meio e ainda não superou o acontecido. Ele morava em Chicago com seu filho, Jonah, mas acabou mudando-se para Seattle na tentativa de superar a morte da amada. Um dia seu filho, preocupado com o pai, liga para um programa de rádio e diz que o seu desejo de Natal é que seu pai arranje uma nova esposa.

Comovidas com o pedido do menino e, depois, com o depoimento de Sam para o programa, várias mulheres de todo EUA mandam cartas para eles, descrevendo-se e pedindo uma chance. Nenhuma, até então, tinha chamado a atenção do pequeno Jonah, que lia todas as cartas – ao contrário de seu pai. Mas é quando Annie, de Baltimore, em Chicago – coincidentemente, onde os dois moravam antes – manda a sua carta que Jonah sente que achou a pessoa certa para ser a sua madrasta. Ele só deve convencer seu pai a encontrá-la no topo do Empire State, em Nova York (simplesmente do outro lado do país) no dia dos namorados.

Eu comprei o DVD de “Sintonia de Amor” porque ele estava em uma lista de 62 Filmes Românticos em algum site por aí. Achei a sinopse interessante e decidi assistir. O problema é que, eu creio, coloquei muita expectativa em cima de uma comédia romântica – sem querer ser pejorativa, mas provavelmente já sendo. É comum, nesse gênero, o uso de clichês e toda aquela coisa de amor à primeira vista (ou, nesse caso, à primeira ouvida), porém às vezes isso não me convence, e foi o que aconteceu com esse filme.

Annie está para se casar com Walter, mas quando ouve sua mãe falando sobre como conheceu seu pai, percebe que não sente por seu noivo aquele amor arrebatador que sua mãe descreveu. Quando ouve Sam falando sobre sua falecida mulher, aí mesmo é que ela percebe que casar-se com Walter não é a coisa certa a fazer. O que ela faz, então? Apaixona-se por um homem que ela nunca viu na vida, e que mora simplesmente do outro lado do país. A partir disso, ela faz o que pode para encontrar-se com ele e sentir se a química realmente rola entre os dois. Isso tudo não me convenceu muito.

O que eu gostei muito no filme foi a interpretação do ator Ross Malinger, no papel do pequeno Jonah. O menino é uma fofura e não deixa a desejar em sua atuação. Tom Hanks há onze anos: não mudou nada! É incrível. E eu não conhecia a atriz Meg Ryan, que interpretou a Annie, mas achei-a muito linda também (e vi que já fez outras comédias românticas, também). Mas quem levou o filme adiante foi realmente o Ross.

Portanto, posso dizer que o que eu não gostei foi, na verdade, o modo como a história foi conduzida. Talvez a Annie pudesse ter conhecido o Sam um pouco melhor antes de se apaixonar loucamente por ele. Mas gostei das personagens e do filme em si. Eu só não deveria ter tido tanta expectativa com uma comédia romântica, só isso.





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