Ana nunca conheceu seu pai. Sua mãe disse que ele a abandonou quando
descobriu sobre a gravidez. Dona Olívia, que estava fazendo intercâmbio na
Inglaterra, voltou para o Brasil, teve Ana e criou ela assim mesmo, sem pai.
Mas vinte anos depois, um homem entra em contato com a garota através do
facebook. Ele deixa uma mensagem simples e direta: “Acho que sou seu pai”. O
pequeno detalhe é que ele é, também, o rei de um país pequenino, no leste da
Europa, chamado Krósvia.
Determinado a passar um tempo com sua filha e conhecê-la melhor, Andrej
(lê-se Andrei) convence Ana a passar uma temporada - apenas seis meses - na
Krósvia, para conhecer o país e ser apresentada à população como a princesa,
herdeira legítima do rei. Relutante, a garota aceita a proposta. Apesar da
saudade que sente do Brasil, da família e dos amigos, ela se encanta por
Krósvia - só não imagina que também vai se encantar por Alexander, o enteado de
seu pai.
Olha, eu nem sei se tinha expectativas altas ou não em relação a
“Simplesmente Ana”. Só me encantei pela capa e, como não consegui solicitar o
kit na época do lançamento, - perdi o prazo de solicitação - decidi comprá-lo.
Não é o melhor livro que eu já li na minha vida, mas gostei bastante da
leitura.
Adorei a história que a Marina criou - apesar dos clichês, que foram
responsáveis pelo pequeno desconto na minha nota final. Creio que o melhor de
ler um livro brasileiro são as referências ao nosso país, né? Foi bem legal ver
algumas citações de músicas do Jota Quest, por exemplo. E como a Ana é de BH,
há várias referências à culinária mineira - e brasileira, em geral.
O enredo não me surpreendeu muito, - não achei nada excepcionalmente
original - mas me senti conectada à história da Ana (uma protagonista muito bem
construída), e gostei da forma como a Marina foi conduzindo a narrativa. Não dá
pra explicar muito bem, simplesmente gostei do livro, gostei da história.
304 páginas
| Livro único | Editora: Novo Conceito
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