domingo, 3 de março de 2013

Sessão Pipoca #33 – “O Lado Bom da Vida” e “Dezesseis Luas”

Sessão Pipoca dupla porque já era pra eu ter falado sobre “O Lado Bom da Vida” há bastante tempo, mas acabei não falando. Anyways, não quero enrolar muito, só vou dizer que as “resenhas” não estarão muito completas, vai ser só um resuminho e o que eu achei dos filmes, ok?


O Lado Bom da Vida (2012)

Título Original: Silver Linings Playbook
Direção: David O. Russell
Gêneros: Comédia, Drama
Duração: 122 minutos
Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu absolutamente tudo na vida: sua casa, o emprego e a esposa. Deprimido, ele vai parar em um sanatório, onde fica internado por oito meses. Ao sair, Pat passa a morar com os pais e está decidido a reconstruir sua vida, o que inclui retomar o casamento, passando por cima de todos os problemas que teve. Entretanto, seu novo plano começa a mudar quando ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma garota misteriosa que também tem seus problemas.

Eu perdi o comecinho do filme – cheguei atrasada no cinema –, mas acho que isso não vai influenciar muito na resenha. Pra resumir: Pat encontrou sua mulher o traindo com um homem que trabalhava junto com ela, pirou, espancou o cara quase até a morte, foi internado em um sanatório, e acabou de sair de lá. Ele acha que vai conseguir reconquistar sua mulher, sua casa e seu emprego, mas aos poucos vai percebendo que não é bem assim.

Ele encontra Tiffany – que ele já conhecia – em um jantar na casa de um amigo dele. Eles acabam, meio desajeitados, virando amigos, e Pat pede à Tifanny que entregue uma carta para sua (ex) mulher, e em retorno, ela pede que ele a ajude em um campeonato de dança, sendo o seu par. Então, sem perceber, eles se tornam dependentes um do outro, e se ajudam a superar os problemas, que nunca irão realmente embora.


“O Lado Bom da Vida” é um filme muito bonito e que me agradou de uma forma que não consigo descrever muito bem. Só sei que saí do cinema querendo assistir o filme novamente. A Jennifer mereceu ganhar o Oscar de melhor atriz, porque a Tifanny ficou uma personagem maravilhosa, e acho que a melhor conquista dela foi se desafeiçoar do papel de Katniss, como muitos a enxergavam. Bradley Cooper também não fica pra trás: fez bonito e me conquistou totalmente como um cara meio doido e explosivo que só quer ser feliz, do seu jeito.

Outro pensamento que me ocorreu quando saí do cinema foi: preciso ler esse livro! Quem já leu, me diga: há muitas diferenças? A adaptação ficou aceitável? Isso eu não posso julgar, mas que o filme me conquistou, isso ele fez.


Dezesseis Luas (2013)
Título Original: Beautiful Creatures
Direção: Richard LaGravenese
Gêneros: Drama, Fantasia, Mistério
Duração: 122 minutos
Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona.

Ethan vem tendo pesadelos com uma garota misteriosa há meses. Nesses pesadelos, ele sempre tenta segurá-la, salvá-la, mas nunca consegue. Até então, eles não passavam disso – pesadelos. Mas quando Lena Duchannes, uma garota misteriosa, sobrinha do velho recluso da cidade, se muda para Gatlin – sendo ela a garota misteriosa dos sonhos de Ethan – a percepção do garoto sobre o lugar onde ele vive pode mudar completamente.

Poxa, eu me decepcionei bastante com “Dezesseis Luas”. Eu entendo que adaptações não podem ser completamente fieis aos livros, mas sempre espero um trabalho pelo menos decente, que não distorça a estória na qual foi baseado.


Desde o começo do filme, o ator que interpreta o Ethan não me agradou. Aí quando a Lena aprece, e eles começam a contracenar juntos, ficou pior. O casal principal não me convenceu de que era um casal – apenas uma cena me fez acreditar que eles eram realmente namorados. Além disso, achei que as duas horas do filme poderiam ter sido muito melhor aproveitadas. A data do aniversário da Lena é diferente, a cena da Invocação é diferente (esta cena estragou completamente o filme pra mim, porque é o ponto alto do livro e eu estava esperando muito mais) e o pior de tudo: a Lena faz algo com o Ethan que nem acontece no livro!

Resumo: talvez quem não tenha lido o livro possa gostar do filme, apesar de que as pessoas não estavam falando muito bem dele quando saíram do cinema. Agora quem leu o livro não vai ser agradado pela versão cinematográfica de “Dezesseis Luas”.


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