sábado, 29 de setembro de 2012

Sessão Pipoca #30 – Onde Vivem os Monstros

Onde Vivem os Monstros (2010)
Título Original: Where the Wild Things Are
Gêneros: Aventura, Drama, Fantasia
Duração: 101 minutos
Max (Max Records) é um garoto travesso mandado de castigo para seu quarto depois de desobedecer a mãe. Porém, a imaginação do menino está livre e o transporta para um reino desconhecido. Encantado, Max parte para a terra dos Monstros Selvagens, onde Max é o rei. (Fonte)

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Max vem de uma família incompleta – sem um pai –, tem apenas sua irmã e sua mãe. Em um dia de neve, ele constrói um iglu, e fica chateado porque os amigos de sua irmã, em uma luta de bolas de neve, o destrói. Em um acesso de raiva, ele vai ao quarto de Claire e destrói algumas de suas coisas.

Um tempo depois, querendo atenção de sua mãe – e não conseguindo – ele coloca uma “fantasia” de algo que eu não identifiquei e implica com a mesma, chegando ao ponto de gritar com ela e mordê-la. Assustado, o garoto foge de casa. Andando sem rumo, ele acha um barco e decide usá-lo. Após alguns dias perdido em alto mar, ele avista uma ilha misteriosa, para onde ele se dirige. Lá ele encontra seus moradores: monstros.

Declarando-se uma pessoa dotada de poderes especiais, que poderiam “acabar” com os monstros em questão de segundos, ele torna-se seu Rei. Max convive com Carol (o primeiro monstro a aproximar-se do menino) e os outros por certo tempo, presenciando brigas, brincadeiras e até a construção de um forte. Max sente que a Ilha é a sua nova casa... Mas será que é mesmo?


O filme é um pouco arrastado, mas a ideia central é curta: Max na Ilha com os Monstros. Achei o filme um pouco confuso, sinceramente. Acho que lendo o livro homônimo, de Maurice Sendak, no qual o longa foi baseado, dá para ter uma noção bem melhor do que a estória quis passar (é só uma suposição, não sei como é o livro). Mas gostei do filme, principalmente pela profundidade psicológica – a falta de atenção com o Max, o fato de ele imaginar monstros que o acolhem e que, ao mesmo tempo, são parecidos e diferentes dele, com os quais ele se identifica, mas os quais às vezes ele não entende.

A fotografia é maravilhosa, assim como a atuação de Max Records, que interpreta o Max. Outro ponto forte do filme é a trilha sonora, que é muito boa. Adorei, principalmente, a música que toca no final, quando os créditos aparecerem. Mas ao mesmo tempo não fiquei tão atraída com o roteiro, por achá-lo muito simples. Então, no fim, eu dei três estrelas e meia para o filme, pois gostei dele, porém acho que poderia ter sido melhor. Mas recomendo a vocês assistirem, principalmente quem gosta de filmes de fantasia e/ou gosta de ler sobre/estuda comportamento infantil, que é muito tratado em “Onde Vivem os Monstros”.


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