Título Original: Where the Wild Things Are
Gêneros: Aventura,
Drama, Fantasia
Duração: 101
minutos
Max (Max Records) é um garoto travesso mandado de castigo
para seu quarto depois de desobedecer a mãe. Porém, a imaginação do menino está
livre e o transporta para um reino desconhecido. Encantado, Max parte para a
terra dos Monstros Selvagens, onde Max é o rei. (Fonte)
Max vem de uma família incompleta – sem um pai –, tem apenas
sua irmã e sua mãe. Em um dia de neve, ele constrói um iglu, e fica chateado
porque os amigos de sua irmã, em uma luta de bolas de neve, o destrói. Em um
acesso de raiva, ele vai ao quarto de Claire e destrói algumas de suas coisas.
Um tempo depois, querendo atenção de sua mãe – e não
conseguindo – ele coloca uma “fantasia” de algo que eu não identifiquei e
implica com a mesma, chegando ao ponto de gritar com ela e mordê-la. Assustado,
o garoto foge de casa. Andando sem rumo, ele acha um barco e decide usá-lo.
Após alguns dias perdido em alto mar, ele avista uma ilha misteriosa, para onde
ele se dirige. Lá ele encontra seus moradores: monstros.
Declarando-se uma pessoa dotada de poderes especiais, que
poderiam “acabar” com os monstros em questão de segundos, ele torna-se seu Rei.
Max convive com Carol (o primeiro monstro a aproximar-se do menino) e os outros
por certo tempo, presenciando brigas, brincadeiras e até a construção de um
forte. Max sente que a Ilha é a sua nova casa... Mas será que é mesmo?
O filme é um pouco arrastado, mas a ideia central é curta:
Max na Ilha com os Monstros. Achei o filme um pouco confuso, sinceramente. Acho
que lendo o livro homônimo, de Maurice Sendak, no qual o longa foi baseado, dá
para ter uma noção bem melhor do que a estória quis passar (é só uma suposição,
não sei como é o livro). Mas gostei do filme, principalmente pela profundidade
psicológica – a falta de atenção com o Max, o fato de ele imaginar monstros que
o acolhem e que, ao mesmo tempo, são parecidos e diferentes dele, com os quais
ele se identifica, mas os quais às vezes ele não entende.
A fotografia é maravilhosa, assim como a atuação de Max
Records, que interpreta o Max. Outro ponto forte do filme é a trilha sonora,
que é muito boa. Adorei, principalmente, a música que toca no final, quando os
créditos aparecerem. Mas ao mesmo tempo não fiquei tão atraída com o roteiro,
por achá-lo muito simples. Então, no fim, eu dei três estrelas e meia para o
filme, pois gostei dele, porém acho que poderia ter sido melhor. Mas recomendo
a vocês assistirem, principalmente quem gosta de filmes de fantasia e/ou gosta
de ler sobre/estuda comportamento infantil, que é muito tratado em “Onde Vivem
os Monstros”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário