quinta-feira, 21 de junho de 2012

Perfil de Série: True Blood


“True Blood” é uma série estadunidense de drama, baseada nos livros da série “As Crônicas de Sookie Stackhouse”, da escritora Charlaine Harris. É exibido pela HBO, e foi ao ar pela primeira vez em 7 de Setembro de 2008. Uma característica da série é que suas temporadas tem poucos episódios (doze, para ser exata), portanto elas terminam bem rápido, sempre com uma notícia impactante na season finale, deixando os fãs frustrados e curiosos para saber o que acontecerá a seguir.

O tema principal da série é vampiros, e como eles passaram a coexistir com os humanos, após os japoneses (sempre eles, haha) inventarem um sangue sintético – sabores O+, O- e tudo – que faria com que os seres mitológicos não precisassem mais matar humanos. O foco é a personagem Sookie, uma moradora de Bon Temps, cidade fictícia em Louisiana, que tem o dom de ouvir os pensamentos das pessoas. Em um dia de trabalho, ela conhece Bill Compton, um vampiro; ela fica curiosa, porque não consegue ouvir os seus pensamentos – e ao mesmo tempo, sente um alívio muito grande, já que isso a sobrecarrega. E então, como num passe de mágica, Sookie Stackhouse está apaixonada pelo vampiro de mais de cem anos.

Mas é claro que a estória não para por aí. Ao longo das quatro temporadas exibidas – e dos dois recém exibidos episódios da quinta – vários personagens são introduzidos. E não apenas humanos. Passamos a conhecer lobisomens, metamorfos, fadas, bruxas... E eu acredito que o próximo passo da série seja introduzir zumbis à estória – brincadeira, tá? Cada espécie aparece em uma hora propícia, sempre com alguma história para explicar o seu surgimento. E cada vez mais a Sookie acredita que tudo é possível. Desde que conheceu Bill, a mulher só conhece gente... Diferente.

E não vamos deixar de lado sua vida amorosa, tão retratada na série. A princípio, Sookie é apaixonada por Bill. Após alguns episódios, conhecemos Eric, um vampiro mandão, que se acha, ex-viking, e que quer Sookie a todo custo. Alcide, que aparece bem depois e é um lobisomem, também se encanta por Sookie. E Sam, seu patrão, um metamorfo, já é caidinho por ela há muito tempo. E tem outros, hein! Ela arrasa corações – ou seriam outros órgãos? A série é bem safadinha, e constantemente há cenas de sexo, principalmente entre a Sookie e o Bill, até certo ponto da história – sinceramente? Nojo! Enfim, cabe a Sookie descobrir todas as verdades, e então decidir com quem ela quer ficar, e em quem ela quer dar um “pé na bunda”.

Da esquerda para a direita: Jason, Sam, Eric, Bill, Sookie, Jessica, Tara, Pam e Lafayette.

É meio difícil falar sobre “True Blood”, porque tem muita estória pra contar. As temporadas são curtinhas, mas cheias de acontecimentos, de personagens, de histórias doidas, etc. Mas enfim, eu fiz um resumo, e acho que é o suficiente. Eu gosto muito da série, acompanho há bastante tempo, e fico muito triste por serem apenas doze episódios por temporada. Ao contrário de muitas pessoas, eu não gosto do Bill Compton – interpretado por Stephen Moyer –, não acho ele bonito, não acho ele sensual, não acho ele nada além de chato e irritante. A Anna Paquin – atriz que interpreta a Sookie – tem uma cara de “songa-monga” que também me irrita bastante, mas ela faz bem o seu papel. E por último, do triângulo amoroso principal, o Eric Northman – interpretado por Alexander Skarsgård (gente, quem consegue falar esse sobrenome?). Eu o acho lindo, sexy, e sou totalmente a favor do romance dele com a Sookie, apesar de ele ser um mulherengo, e duvido que ele ficasse muito tempo com ela – ele só quer safadeza, na verdade.

Eu posso dizer, no geral, que vários personagens me irritam – como a Tara, interpretada pela atriz Rutina Wesley. Ela é irritante, chata, sempre reclamando de tudo... Meu Deus, eu não tenho paciência pra esse tipo de personagem, sabe? E há aos montes em “True Blood”. Mas também tem aqueles personagens bem legais, que você quer ver toda hora – tipo o Alcide; me gusta lobisomens, haha. Um pouco que é preciso destacar na série é a música de abertura, a mesma desde o primeiro episódio. Por ela já podemos ver a índole de “True Blood”, já que parte da letra diz “eu quero fazer coisas muito más com você”. Ah, o vídeo da abertura também é o mesmo, sempre mostrando umas coisas macabras e, sinceramente, meio doidas. Mas “doideira” é uma característica da série, então os telespectadores já tem que se acostumar com isso desde o início.


Por fim, quero recomendar a série, que é ótima – e os sortudos que começarem a assistir agora podem ver cinquenta episódios, direto, sem esperar meses para a próxima temporada. E gostaria que quem já leu me dissesse se os livros (imagem acima) também são bons, porque eu tenho muita vontade de ler esta série, também. Mas enquanto eu não leio, me contento com os novos episódios de True Blood, que estão ótimos!

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