quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Resenha: A Pirâmide Vermelha - Rick Riordan

Título Original: The Red Pyramid
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 445
Minha Nota: 8/10
Onde Comprar: Saraiva Submarino
O que você vai ler neste livro é a transição de um registro digital. Em certos pontos, a qualidade do áudio era ruim, por isso algumas palavras e frases representam o melhor palpite do autor. Sempre que possível, ilustrações de símbolos importantes mencionados na gravação foram adicionadas. Ruídos de fundo, como os de xingamentos, agressões e tabefes entre os dois locutores, não foram transcritos. O autor não assegura a autenticidade do registro. Parece impossível que seja verdade o que dizem os dois jovens narradores, mas você, leitor, deverá decidir por si.

Minha Opinião: A narração do livro, como já ficou bem claro, é feita por Sadie a Carter Kane, dois irmãos que nem parecem que são da mesma família. O primeiro a contar os fatos é Carter, que vive viajando com o seu pai, mas nunca aproveita bem os lugares pra onde vão.

Em um dos dois dias em que Julius Kane (o pai dos irmãos) pode visitar a sua filha, que mora com os avós, ele os leva ao British Museum, com a promessa estranha de que 'tudo ficará bem'. Não seria estranho Julius os levar para um museu, sendo ele um egiptólogo e, de acordo com Sadie, uma pessoa que só pensa nessas coisas. Mas coisas estranhas acontecem quando ele pede pra ver a Pedra de Roseta e, com uns artefatos estranhos, começa a fazer um encantamento.

Espera... Um encantamento? Sadie e Kane não deveriam nem estar na sala, mas como a garota é curiosa e odeia seguir regras, arrastou o irmão pra uma confusão e só. Julius, na verdade, libertou cinco deuses da Pedra. Os cinco irmãos Horus, Isis, Osíris, Set e Neftis. Depois disso, ele é aprisionado dentro de um caixão e some embaixo da terra. E os irmãos ficam tipo 'wtf?'.

Amós, um tio deles que eles nem se lembravam mais, aparece pra resgatá-los, e os leva pra casa dele em Nova York - lembrando que eles estavam em Londres, ok? - num barco mágico, em menos de uma hora. Nem um pouco estranho, né? Então ele conta um pouco do que aconteceu ao pai deles, e também um pouco do que eles são.

No dia seguinte - dia 25 de dezembro -, Amós deixa as crianças sozinhas, decidido a ir até Set e resolver essa situação. Mas a casa é atacada por alguns monstrinhos bem ferozes, e é quando Sadie descobre que sua gata, Muffin, na verdade é a deusa dos gatos, Bastet, que está encarregada de protegê-la. Assim os irmãos e a deusa poderiam ter fugido por um portal, se não fosse Sekmet, deusa dos escorpiões, vir atrás deles.

É nesse ponto que eles conhecem Zia, uma maga da Casa da Vida, que abre um portal pra eles direto para o Primeiro Nomo, que fica no Egito, óbviamente. Lá eles passam por alguns testes, pra provar que são bons e que não estão se deixando dominar. Mas eles tem que fugir, porque Desjardins, um mago francês do mal - e recém Sacerdote-leitor Chefe - quer matá-los. Então eles começam, finalmente, a sua busca por Set - e, consequentemente, seu pai, que está aprisionado pelo Lord Vermelho.

Sadie e Carter - e Bastet, que não morreu - passam por vários perrengues, vão em busca de Tot pra que este lhe mostre as respostas que procuram - e lá encontram Khufu, o babuíno de Amós, já que Tot é o deus da Sabedoria, e também dos Babuínos (vai entender), precisam passar por um teste da casa de Elvis Presley - que eles descobrem ser um mago -, tem visões durante o sono - que na verdade é quando seus bas (suas almas) viajam por aí -, Sadie encontra-se com Nut, a deusa dos céus, e Geb, o deus da terra, entregando uma carta de amor de um pra outro, e ainda são atacados por vários monstros durante sua jornada.

Demorei um pouco pra ler o livro, porque não ando com disposição este mês, mas tenho que dizer que o Rick se superou dessa vez. Ainda prefiro Percy Jackson e os Olimpianos, mas A Pirâmide Vermelha também não fica tão pra trás. É um livro cheio de ação, e que, ao mesmo tempo, nos faz pensar nas nossas vidas, em como seria se tivéssemos que nos virar praticamente sozinhos, sem nenhum dos pais por perto, enfrentando perdas e mais perdas, nunca sabendo o que lhe espera pela frente, e ainda ter que dividir o corpo com a alma de um deus que quer tomar seu corpo pra si. Maravilhoso, né?

À cada página o livro fica melhor, apesar de ter algumas partes em que faz uma enrolaçãozinha. Tem uns momentos de muita ação, uns momentos bem 'wtf?' (what the fuck, que porra é essa, em inglês), e uns momentos bem 'ooownt', principalmente entre Carter e Zia - quando ele está narrando, porque a Sadie prefere nem comentar sobre isso, rs.

Enfim... Amei o livro, e mal posso esperar para lançarem a continuação, que - se não me engano - ainda não tem data prevista nem nos Estados Unidos, ):. Espero que tenham gostado da resenha, e eu fico por aqui, kk.

Beeijos, :*

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